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Psicofarmacologia para Psicólogos

Psicofarmacologia para Psicólogos
DURAÇÃO
27H
FORMATO
A distância
IDIOMA
Português
PLATAFORMA
Zoom
ACREDITAÇÃO
Acreditada pela Ordem dos Psicólogos Portugueses
CRÉDITOS
13,5 Créditos na Especialidade Geral de Psicologia Clínica e da Saúde

Detalhe/Condições de investimento

 

 

Possibilidade de fracionar em duas prestações

No caso do pagamento fracionado as prestações devem ser liquidadas nos seguintes momentos:

  • primeira prestação - no ato de inscrição.
  • segunda prestação - até à data de início do curso. 

 

Nota: Com o pagamento da primeira prestação e verificando-se a confirmação de realização do curso, entre os 9 e 3 dias antes da data de início, o aluno fica comprometido a liquidar o valor total do curso.

 

Atenção: Caso já tenha sito aluno do ISPA ou da Formação ISPA, utilize as credenciais anteriormente atribuídas. 

 

É aceite o cancelamento da inscrição até 10 dias antes da data de início, sendo o participante reembolsado na íntegra (100%). Cancelamentos efetuados entre 9 e 4 dias da data de início do curso, inclusive, o participante será reembolsado em 50%. Não haverá lugar a reembolso para desistências até 3 dias antes do início do curso e após confirmação do mesmo.

 

Número máximo de inscrições - 20 vagas

PÓS GRADUAÇÃO MODULAR
Não

Descrição

Portugal é o país europeu com maior consumo de ansiolíticos e antidepressivos, segundo dados do Programa Nacional para a Saúde Mental da Direção-Geral da Saúde (DGS), verificando-se um aumento do consumo ao longo dos três últimos anos. Em 2019, o relatório anual do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS) alertava para o fato de que ‘os médicos estarem a receitar demasiados medicamentos para a saúde mental’.

Ao mesmo tempo, a banalização do uso de psicofármacos desvaloriza a eficácia das intervenções psicológicas em muitas situações clínicas, nomeadamente nas perturbações mentais comuns,

Este curso destina-se a psicólogos que desejem conhecer melhor o uso de psicofármacos em várias situações clínicas ao longo do ciclo de vida, as suas implicações para as provas de avaliação psicológica e compreender como prevenir problemas de automedicação e adesão terapêutica. Simultaneamente, pretende-se promover reflexão crítica sobre a banalização dos psicofármacos, o seu uso abusivo e o fenómeno de medicalização-psiquiatrização da existência humana.

Destinatários

Psicólogos. 

Objetivos do curso

  • Caracterizar os psicofármacos e o seu uso terapêutico ao longo do ciclo de vida;
  • Identificar benefícios e custos dos psicofármacos em crianças e adolescentes;
  • Identificar os impactos dos psicofármacos em provas de avaliação psicológica;
  • Conhecer o que determina e como prevenir comportamentos de automedicação e de baixa adesão à terapêutica com psicofármacos;
  • Identificar os determinantes dos comportamentos dos sujeitos com perturbações mentais em relação aos psicofármacos;
  • Desenvolver atitudes críticas sobre a banalização dos psicofármacos, o seu uso abusivo e a medicalização-psiquiatrização da existência humana. 

 

Percurso de aprendizagem

1.Introdução 

  • História da Psicofarmacologia. Definição, caraterísticas, modelos de ação dos psicofármacos e classificações. 

     

2. Grupos terapêuticos   

  • Ansiolíticos.
  • Hipnóticos.
  • Antidepressivos.
  • Estabilizadores do humor.
  • Antipsicóticos.
  • Antidemenciais.

 

3. Psicofármacos e provas de avaliação psicológica 

  • Impactos dos psicofármacos na avaliação psicológica, na entrevista clínica e observação, nas provas projetivas e na avaliação de funções cognitivas.
  • Efeitos dos psicofármacos com influência potencial nas provas de avaliação psicológica.
  • Implicações específicas dos psicofármacos em diferentes provas de avaliação psicológica: Figura Complexa de Rey, Teste de Benton, Toulouse-Piéron, Escala de Memória de Weschsler e WAIS.

 

4. Psicofármacos e clínica infantil 

  • Objetivos do uso de psicofármacos na infância e adolescência.
  • Especificidades do uso de psicofármacos em crianças e adolescentes.
  • Psicofármacos em pedopsiquiatria. Situações clínicas na infância e adolescência em que se usam psicofármacos

 

 5. Comportamentos de automedicação e problemas de adesão

  • Automedicação: Conceito. Determinantes da automedicação com psicofármacos. Riscos.
  • Problemas de adesão medicamentosa: Conceito. Determinantes da baixa adesão terapêutica. Riscos.
  • Papel do psicólogo na intervenção com os utentes e/ou com os prescritores. 

 

6. Relação do sujeito com experiência de perturbação mental com os psicofármacos

  • Determinantes das atitudes e comportamentos dos sujeitos medicados:  representações de senso comum, psicopatologia relação médico-doente, influências familiares e sociais.
  • Casos específicos: sujeitos ansiosos, fóbicos, obsessivos, histriónicos, esquizofrénicos, bipolares e hipocondríacos. 

 

7. Questões críticas no uso de psicofármacos

  • Consumo excessivo de psicofármacos em Portugal. Determinantes da banalização dos psicofármacos. Uso alargado e abusivo de psicofármacos. 
  • Processos de disease mongering e psicofármacos: Conceito e processos. Estratégias de intervenção contra o disease mongering. 
  • Medicalização/psiquiatrização:  Conceito e contexto científico e antropológico. Consequências. Como lutar contra a medicalização da existência. 

 

Estratégia pedagógica

Recurso aos métodos expositivo, ativo e de caso. 

Equipa pedagógica

Coordenação

José A. Carvalho Teixeira 
Psiquiatra. Psicoterapeuta existencial (SPPE). Professor aposentado de psicopatologia e psicologia da saúde do ISPA-Instituto Universitário. Ex-diretor do ISPA-Formação Avançada. Formador na área do comportamento e saúde.

 

Docentes


José A. Carvalho Teixeira 
Psiquiatra. Psicoterapeuta existencial (SPPE). Professor aposentado de psicopatologia e psicologia da saúde do ISPA-Instituto Universitário. Ex-diretor do ISPA-Formação Avançada. Formador na área do comportamento e saúde.

 

Nélia Rebelo da Silva
Psicóloga especialista em Psicologia Clínica e da Saúde. Mestre em Psicoterapias e Psicologia da Saúde (Faculdade de Psicologia, UL). Coordenadora da Unidade de Psicologia Clínica do Centro Hospitalar Lisboa Central.


Isabel Trindade
Psicóloga especialista em Psicologia Clínica e da Saúde. Pós-graduada em Psicoterapias e Psicologia da Saúde (Faculdade de Psicologia, UL). Ex-vice-presidente da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Formadora na área do comportamento, saúde e doenças.


Neide Urbano
Pedopsiquiatra. Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central.


Ana Lourenço Barata
Pedopsiquiatra.

Certificado e Acreditação

Certificado 

O Certificado de Participação é atribuído aos formandos que não pretendam ser sujeitos à avaliação das aprendizagens. 

O Certificado de Formação é atribuído aos formandos que realizam a avaliação das aprendizagens com aproveitamento. 

Em ambos os casos, a assiduidade tem de ser igual ou superior a 90% da carga horária total.

 

Acreditação pela Ordem dos Psicólogos

A obtenção dos créditos (13,5) na especialidade geral de Psicologia Clínica e da Saúde atribuídos pela Ordem dos Psicólogos Portugueses é exclusiva aos psicólogos inscritos na OPP (membros efetivos e estagiários) e requer aproveitamento na avaliação das aprendizagens.

 

A Formação Ispa observará o previsto na lei de proteção de dados pessoais (Regulamento 2016/679 do Parlamento Europeu de 26 de abril de 2016, com execução assegurada pela Lei n.º 58/2019, de 8 de agosto).

Requisitos técnicos

Os candidatos à frequência deste curso devem reunir os seguintes requisitos:

  • Ter acesso a um computador / telemóvel / tablet com ligação à Internet e um browser (programa para navegar na web), como o Chrome, Microsoft Edge, Firefox ou Safari;
  • Aplicação Zoom;
  • Ter conhecimentos de informática na ótica do utilizador.

 

Atenção: Caso já tenha sito aluno do ISPA ou da Formação ISPA, utilize as credenciais anteriormente atribuídas.